Está acusado de matar a mãe, de 89 anos, em junho de 2022, nas Carvalhas, em Barcelos. Telefonou a uma irmã a dizer que tinha feito e foi ao café contar tudo mas depois negou a autoria do crime à Polícia Judiciária de Braga e aos jornalistas. A investigação apurou que lhe apertou o nariz e a boca e que lhe bateu.
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A defesa de Fernando Almeida, 51 anos, que está em prisão preventiva, defendeu que não devia ser julgado por sofrer de doença psiquiátrica mas o juiz de instrução não atendeu o pedido. Começa amanhã a ser julgado pelos crimes de homicídio qualificado e de violência doméstica.
A acusação diz que, no dia do crime, o arguido estava a beber vinho em casa. A mãe, Lucinda, pediu-lhe que parasse de beber por saber que se tornaria violento e que a agrediria. Chegou a queixar-se à GNR de que tinha medo de ser violada, pois ele já tinha estado preso por crimes sexuais, tendo saído dois meses antes da prisão.
Discutiram e ele e começou a bater-lhe com um objeto não identificado na cabeça. Empurrou-a para a cama e asfixiou-a. A seguir, ligou à irmã dizendo: “morreu, fui eu que a matei! E foi ao café dizer o mesmo”, refere o a acusação.
No dia seguinte, contou aos jornalistas o que dissera já à PJ e à GNR. Ouviu um barulho e pensou que a mãe estivesse a fugir, por padecer da doença de Alzheimer: “Fui ao quarto dela e não estava na cama, estava caída no chão, nua e morta. Peguei nela, pu-la em cima da cama”, afirmou.