A procuradora Cândida Vilar pediu ao juiz Carlos Delca que Hugo Ribeiro, arguido no caso do ataque a Alcochete, fosse pronunciado pelos factos que constam na acusação e que seja levado a julgamento, ficando em prisão preventiva.
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"Hugo Ribeiro disse que de forma heróica apagou uma tocha na Academia do Sporting", começou por dizer Cândida Vilar, frisando que o arguido consta nos fotogramas recolhidos no local como sendo uma das pessoas com cara tapada a entrar na Academia.
A procuradora apoiou-se nas declarações em primeiro interrogatório quando o arguido foi detido para dizer que "vem agora nesta fase contestar o que disse e vem dizer que nada diz". "Limitou-se a dizer que esteve seis horas em interrogatório e não foi capaz de rebater uma frase sequer do que disse no interrogatório".
Hugo Ribeiro, detido em julho, referiu que, quando foi interrogado no DIAP, algumas das coisas que foram escritas não corresponderam às que foram ditas pelo próprio e que só assinou o documento porque não leu.