O deputado e ex-presidente da Câmara de Espinho Joaquim Pinto Moreira, suspeito de receber "luvas" para facilitar operações urbanísticas do Grupo Pessegueiro, foi constituído arguido, esta sexta-feira, no Tribunal de Instrução Criminal do Porto. Fica com a medida de coação mínima, de termo de identidade e residência.
Corpo do artigo
"O que é certo e o que eu disse é que se fosse constituído arguido iria suspender o mandato. É exatamente isso que eu irei fazer pelo tempo que entender por conveniente", afirmou Pinto Moreira à saída do Tribunal de Instrução Criminal do Porto, onde foi ouvido por procuradores do Ministério Público (MP).
Pinto Monteiro garante que "respondeu a todas as questões" do Ministério Público, garantindo que está de "consciência tranquila" e que sempre agiu no interesse da cidade que liderava, Espinho.