O tenente-coronel Tiago Silva, que integra o Comando Territorial de Lisboa da Guarda Nacional Republicana (GNR) e é professor da Academia Militar, foi eleito, na última terça-feira, 26 de novembro, presidente da Associação Nacional de Oficiais da Guarda (ANOG). O mandato tem a duração de três anos.
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As eleições realizadas para a ANOG foram as mais concorridas de sempre na história da ANOG, tendo votado 145 associados, perto de 50% do total. Em uma década de existência da associação foi a primeira vez em que duas listas concorreram à liderança da mesma. O candidato derrotado nas eleições desta semana foi o capitão Ives Almeida.
Ouvido pelo JN, o novo líder da associação que representa mais de 300 profissionais, um terço do total dos oficiais, começou por referir que a equipa que lidera “tem uma ideia traçada, que passa por uma nova abordagem, mais assertiva, para atingir os objetivos definidos para o mandato”, justificou.
O presidente da ANOG revelou que o principal e imediato objetivo é “conseguir um nível remuneratório igual ao da Polícia Judiciária, com a atribuição do suplemento de missão, já que está em causa o princípio da igualdade entre pares”, concluiu.
Os nossos órgãos sociais da ANOG estão em fase de instalação e no início do ano a ANOG vai reuniu com o Governo. “Se não for assumida e dada essa igualdade, ficará claro que se não o conseguirmos pela via negocial, o conseguiremos pela via judicial”, assegurando o tenente-coronel Tiago Silva, que a associação “recorrerá aos tribunais para ultrapassar a situação”, rematou.
No horizonte da nova direção da ANOG está a realização de seminários/conferências com outras congéneres com o objetivo de debater assuntos de interesse para os oficiais da GNR.