Reforma no controlo fronteiriço aeroportuário aconteceu há quatro meses e meio. Desde então, 1200 passageiros foram impedidos de entrar no país.
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Passados quatro meses e meio da implementação da reforma que determinou a saída do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) do controlo fronteiriço nos aeroportos nacionais, a PSP garante que, apesar da contestação às mudanças, estas infraestruturas continuam bem vigiadas e seguras.
Segundo a PSP, as detenções, as recusas de entrada e os casos de fraude documental registados desde novembro do ano passado mostram que os novos guardas de fronteira estão prontos para responder aos desafios impostos, designadamente, pelos compromissos europeus.
Com o anúncio da extinção do SEF, levantaram-se vozes a prever o caos nas fronteiras e a insegurança, sobretudo nos aeroportos. Os críticos salientavam a falta de experiência e conhecimento técnico dos polícias que iriam tomar o lugar dos antigos inspetores, contudo, a PSP assegura que o mau agouro não se confirmou, sendo certo que ainda conta com a ajuda de um razoável número de antigos inspetores do SEF nos aeroportos. “Como sempre acontece, houve um período de transição, mas que está a ser tranquilo. A PSP está a saber dar uma resposta positiva”, sublinha o chefe da Divisão Técnica de Fronteiras, subintendente José Ferreira.