Tribunal deu como provado "plano criminoso" e "inusitada e escusada violência" para intimidar e coagir sócios na assembleia geral do F. C. Porto.
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Fernando Madureira, ex-líder dos Super Dragões, foi ontem condenado a três anos e nove meses de prisão efetiva. Foi o único dos dez arguidos condenados na Operação Pretoriano a não beneficiar da suspensão de pena e, após a leitura da sentença, foi reconduzido à cadeia anexa à Polícia Judiciária, onde está preso preventivamente há 17 meses.
O Tribunal de São João Novo deu como provado que "Fernando e Sandra Madureira acordaram na criação de um clima de intimidação e medo, tendente a constranger e coartar a liberdade dos sócios do F. C. Porto" na assembleia geral extraordinária de 13 de novembro de 2023. Fazendo-se valer da "posição de domínio" sobre os bilhetes para os jogos do clube, "arregimentaram uma massa humana" para garantir a aprovação" das alterações estatutárias que seriam benéficas para a direção de então, sustentou.