Um dos seis reclusos de Castelo Branco internados no Hospital Amato Lusitano, naquela cidade, mantém-se em estado crítico e não estão previstas altas hospitalares para os outros cinco
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"Continuam seis [reclusos] internados e não estão previstas altas [hospitalares], sendo que um mantém-se em estado crítico", disse o presidente da Unidade Local de Saúde (ULS), Vieira Pires, à agência Lusa.
Em comunicado divulgado na terça-feira, a ULS de Castelo Branco informava que um dos reclusos internados encontrava-se "em estado muito crítico" e que, em relação às análises efetuadas aos reclusos, a única substância confirmada foi canabinoides, sendo negativo o resultado para a "ketamina".
Adiantou ainda que dois dos reclusos internados no Hospital Amato Lusitano foram transferidos para o Hospital Prisão de Caxias.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) informou na segunda-feira que a hospitalização dos reclusos da prisão de Castelo Branco está a ser investigada pela Polícia Judiciária de Coimbra e pelo Ministério Público.
Em resposta à agência Lusa, a DGRSP referiu que "os factos ocorridos estão a ser investigados pelo Serviço de Auditoria e Inspeção do Centro, que é coordenado por um magistrado do Ministério Público, estando a investigação criminal a cargo da Polícia Judiciária de Coimbra e do Ministério Público".
Segundo a nota enviada pela DGRSP, era então "prematuro avançar com quaisquer conclusões sobre os factos que estão a ser investigados e que se encontram, aliás, em segredo de justiça".
A Procuradoria-Geral da República já abriu um inquérito ao caso ligado à entrada ilegal de substâncias no Estabelecimento Prisional de Castelo Branco.
Em resposta à Lusa, a PGR informou que a investigação está a decorrer na 1.ª Secção da Procuradoria Local da Comarca de Castelo Branco.