Acessos aos estádios e melhoramentos em pontos-chave ainda não estão concluídos
Milhares de trabalhadores operam a grande velocidade para que tudo esteja pronto quando o Mundial arrancar. No entanto, a uma semana do início da competição, Joanesburgo é uma espécie de estaleiro sem fronteiras.
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Lembram-se de Portugal na antecâmara do Euro 2004? Imaginem, então, algo um bocadinho pior... Joanesburgo é, por estes dias, uma cidade a viver num ritmo alucinante, face à necessidade de concluir as obras projectadas para o Mundial 2010, que arranca na próxima sexta-feira.
Milhares de trabalhadores numa azáfama, mas sempre com um sorriso nos lábios. É assim o povo africano. Só que há problemas para resolver... O aeroporto recebeu melhoramentos importantes, mas ainda se podem ver as máquinas a trabalhar nas redondezas. As avenidas que circundam o Estádio Soccer City, onde será jogado o desafio inaugural da prova, entre a África do Sul e o México, recebem os últimos retoques, bem como as envolventes ajardinadas e outros arranjos de pormenor.
Se andar de carro em Joanesburgo nunca foi fácil, a coisa complicou-se bastante nos últimos tempos, sobretudo na zona do Estádio Ellis Park, localizado num ponto bem mais próximo da baixa da cidade, ao contrário do Soccer City, cuja envolvente ajudou a dar uma nova centralidade ao Soweto. É certo que o torneio ainda não começou, mas se já se desespera ao circular na envolvente do Ellis Park, o que dizer quando o anfiteatro receber o Argentina-Nigéria (Grupo B) ou o Brasil-Coreia do Norte (Grupo G). Isto só para falar nos encontros aparentemente mais importantes...