A estadia da selecção em Magaliesburg está a ser preparada ao pormenor. Por isso, avançaram profissionais da Federação Portuguesa de Futebol para a África do Sul, pois é necessário precaver qualquer percalço de última hora.
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A questão da alimentação assume especial importância, dado tratar-se de uma competição com um ciclo de jogos grande num curto espaço de tempo, e comporta algum trabalho prévio. Neste torneio, atendendo à distância, aos hábitos alimentares e às leis alfandegárias, a Federação teve de encontrar um importador, para colocar em solo sul-africano alguns produtos.
O trabalho de antecipação não passa somente por manter em sossego o estômago dos jogadores. É necessário preparar os equipamentos para os primeiros treinos e, não estando ainda todo esse material em Magaliesburg - amanhã virá uma boa parte, no avião que transportará os atletas e restante comitiva -, já se pode adiantar muita coisa.
Só para se ter uma ideia, entre camisolas e calções, são mais de 2500 peças para arrumar nas estruturas criadas para o efeito no Valley Lodge, o complexo hoteleiro de Magaliesburg que receberá a selecção nacional. Os elementos ao serviço da Federação no quartel-general da equipa das quinas são os seguintes: Onofre Costa (assessor de Imprensa), Marco Abreu (responsável pela segurança), Hélio Loureiro (chefe de cozinha), Mário Pereira (assessor de logística) e Carlos Ferreira (representante da Agência Cosmos).
Tudo gente que opera em áreas-chave na organização de um estágio deste calibre, tendo em vista uma boa participação no Campeonato do Mundo. Curiosamente, ao que o JN apurou, o quinteto destacado não pernoitou no Valley Lodge, mas numa unidade hoteleira vizinha.
Ontem, ainda decorriam alguns acertos nas alterações pedidas pelos portugueses. Amanhã, quando os jogadores chegarem, tudo terá de estar impecável, seguindo as directrizes traçadas por Carlos Queiroz e Carlos Godinho, os dois homens que delinearam a engenhosa estadia da equipa nacional portuguesa na África do Sul.