<p>Deco retractou-se, online, das críticas que havia feito a Carlos Queiroz após o empate, 0-0, com a Costa do Marfim. No fim do jogo, questionou a posição em que jogou e mostrou não ter gostado de ser substituído. Horas depois, em comunicado, disse que não quis desautorizar o seleccionador.</p>
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"Quero esclarecer que nunca tive e não tenho qualquer problema como o treinador e jamais foi minha intenção colocar em causa a liderança e as decisões do professor Carlos Queiroz", lê-se no sítio da Federação Portuguesa de Futebol.
No dia em que cumpriu a 75.ª internacionalização "AA", o jogador do Chelsea havia sido mais incisivo. "Apostar no jogo directo não é a melhor solução", disse Deco,. logo após o jogo, criticando a forma com a formação das "quinas" actuou, nomeadamente na segunda parte.
"O erro foi querer ganhar em 45 minutos. Isso criou-nos ansiedade e até podíamos ter perdido", disse Deco, acrescentando: "Não entrámos bem no segundo tempo. A maneira de abordar o jogo depois do intervalo não foi a correta", disse Deco, em declarações aos jornalistas após o jogo.
"As minhas palavras foram proferidas a quente, e sem o melhor discernimento, pois o jogo tinha terminado há pouco e sentia-me profundamente frustrado por não ter ajudado a equipa a ganhar", pode ler-se no sítio da Federação Portuguesa de Futebol (FPF.) na Internet.
"A primeira parte do jogo não correu bem. Na segunda parte havia mais espaço e eu estava convencido de que poderia ajudar a equipa", diz Deco, em palavras escritas no sítio da FPF "poucas horas após o jogo entre a Costa do Marfim e Portugal", segundo a FPF.
No fim do jogo, ao falar aos jornalistas, o estratega luso, que esteve em campo até aos 62 minutos, altura em que foi substituído por Tiago, mostrou desagrado pela substituição e criticou a posição em que o colocaram a jogar.
"Por que fui substituído? Têm de perguntar ao treinador. Sentia-me bem", frisou Deco, no fim do encontro. "Primeiro pediu-me para abrir na direita, coisa que nunca fiz na minha carreira, pois não sou extremo, e depois tirou-me", disse o internacional português no fim do encontro com a costa do Marfim.
À noite, no sítio da FPF, suavizou as críticas. "Nenhum jogador gosta de ser substituído e eu muito menos. Acreditava que a qualquer momento podia fazer uma assistência ou até um golo que decidisse o jogo. Daí a minha frustração. Motivada principalmente por não poder ajudar a minha equipa. Mas em momento algum quis por em causa o treinador", acrescenta Deco.
Sobre as perspectivas de apuramento, Deco foi coerente nas versões, embora mais formal na versão ao sítio da FPF: "Temos mais dois jogos pela frente e queremos conseguir chegar aos oitavos-de-final do Mundial. É nesse objectivo que nos vamos concentrar", disse o número 20 da Selecção Nacional.
"Está tudo em aberto, na certeza de que temos de ganhar o segundo jogo", havia dito Deco, mais incisivo, logo após o fim do jogo com a Costa do Marfim, já com pensamento no embate de segunda-feira com a Coreia do Norte, que perdeu, 2-1, com o pentacampeão mundial Brasil.
