E chegaram os "chefes". Com a entrada de Kaiser Chiefs em palco, o Marés Vivas transformou-se numa arena de braços no ar e muitos saltos. "Everyday I love you less and less" pôs toda a gente a vibrar e "I predict a riot" fez a festa. Veja as imagens do Marés Vivas <a href="http://jn.sapo.pt/blogs/festivaisdeverao/default.aspx">AQUI</a>
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Não foi por falta de aviso que nos deparámos com este cenário. Os vários repetentes em concertos dos britânicos já nos tinham avisado. "Brutal" foi a palavra escolhida por Artur Tavares para descrever o concerto a que a assistiu noutro festival.
Braços no ar, muita poeira e um vocalista que não sabe estar quieto, mesmo que, por vezes, falhe uma nota ou outra. São os ingredientes perfeitos para o fim dos concertos no palco principal do Marés Vivas.
O ritmo e adrenalina de Ricky Wilson até o obrigou a avisar, mais de que uma vez, durante o concerto, que eles eram os Kaiser Chiefs, não fosse alguém esquecê-lo. Um cenário pouco provável.
João Esteves também já os viu ao vivo, em Barcelona, quando os Chiefs actuaram na abertura de U2. "Fui lá ver Kaiser Chiefs, nem foi por causa de U2", lança ironicamente o estudante de Engenharia de Minas.
Na antevisão do espectáculo desta noite João preferiu a palavra "vibrante". "O vocalista tem uma presença do ca.... boa, boa! Envolve o público", diz a sorrir.
No fim de contas, o público do festival esteve com a banda, cantou, dançou e bateu palmas, muitas palmas, principalmente com as músicas mais conhecidas de Employment, o primeiro álbum da banda e que os catapultou para a ribalta em 2005. Mesmo assim, Ruby e Never Miss a Beat, de álbuns mais recentes, também foram do agrado dos festivaleiros.
A noite não terminou com este concerto. Até às seis da manhã, o público divertiu-se num "after-hours".