A selecção nacional partiu, ontem à noite, para Joanesburgo, na África do Sul. O apoio foi constante até ao aeroporto da Portela. Carlos Queiroz prometeu dar tudo para honrar o país. Simão admitiu alguma "ansiedade" nos jogadores.
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Eram 21.30 horas quando os 23 jogadores e a restante comitiva de Portugal chegaram ao aeroporto da Portela, em Lisboa. A selecção nacional partiu para Joanesburgo, na África do Sul. Ao todo, são doze horas de voo. Hoje, a equipa das quinas vai instalar-se em Magaliesburg.
O percurso até ao aeroporto foi feito de forma tranquila, mas sempre com muito apoio nas ruas de Lisboa. Os jogadores foram sempre aplaudidos durante o trajecto do Parque Eduardo VII até ao aeroporto. Lá, cerca de 150 pessoas aguardavam a chegada da comitiva, depois do banho de multidão de 110 mil pessoas no Parque Eduardo VII (ver páginas 34 e 35).
"Trabalho e dedicação"
Simão Sabrosa, um dos capitães de Portugal, foi o porta-voz dos jogadores. O internacional português admitiu alguma ansiedade pelo início do Mundial.
"Estamos superconcentrados e ambiciosos. Mas também um pouco ansiosos", referiu o camisola 11 da selecção nacional.
Simão prometeu "trabalho e dedicação" e não colocou a fasquia numa eventual presença nas meias-finais. "Queremos fazer melhor do que no último Mundial [quarto lugar]. Mas não podemos pensar nisso. O grande objectivo é passar a fase de grupos. A partir daí, tudo pode acontecer", vincou o avançado do Atlético de Madrid.
Por seu lado, Carlos Queiroz agradeceu o apoio de todos os portugueses que estão com a selecção. "Queremos que todos os adeptos se sintam projectados nos jogadores", sublinhou o seleccionador. Queiroz prometeu "a atitude que Portugal mostrou nos momentos mais difíceis".