<p>Nas arruadas há barulho, nos jantares, à medida que a campanha vai avançando, há cada vez mais barulho, mas Paulo Portas quer ainda mais ruído, expresso em votos. </p> <p> </p>
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Os votos da “maioria silenciosa” que concorda com as propostas do CDS. Num jantar em Albergaria-a-Velha que juntou cerca de oito centenas de pessoas, o líder do CDS não se cansou de repetir que há uma “maioria silenciosa” a pensar como o partido em matérias como os impostos, as PME, a agricultura, o rendimento mínimo, a autoridade dos professores, a autoridade da polícia e a eficácia a Justiça. “Vamos buscar os votos dessa maioria silenciosa”, insistiu Portas, que fez questão de vincar, uma vez mais, as diferenças com PS e PSD, atacando ambos os partidos.
“Faltam sete dias para esta maioria ter o destino democraticamente merece: acabar. Esta maioria absoluta, dentro de sete dias, acabou”, disse Portas, atalhando de imediato: “Esta e qualquer outra”. De resto, Paulo Portas voltou a enumerar as principais propostas do CDS. Sem esquecer, claro, que há uma “maioria silenciosa” a concordar.