<p>Porque "Porto e Gaia são uma nação" e "o rio não pode ser factor de separação", o PS defende o alargamento do tabuleiro inferior da ponte Luís I para facilitar a passagem dos peões e da movida, novos atravessamentos de barco e um pacote turístico conjunto.</p>
Corpo do artigo
A primeira frase foi lançada por Joaquim Couto, candidato do PS a Gaia, e a segunda por Elisa Ferreira, cabeça-de-lista ao Porto, numa acção conjunta em pleno rio Douro, onde prometeram articulação em vez das "picardias" de Rui Rio e Luís Filipe Menezes.
"Se queremos afirmar as duas cidades, temos que pôr as relações institucionais acima das pessoais", defendeu Elisa Ferreira, acusando os actuais presidentes de fazer exactamente o contrário.
"Juntos valemos mais", disse a candidata ao Porto, deixando entreaberta a porta para uma futura união. "Neste momento, não vale a pena discutir se Porto e Gaia deveriam ser uma cidade só", destacou, acrescentando que "podemos pensar nisso a longo prazo", mas "agora é necessário resolver as coisas de forma articulada".
Segundo Elisa, há uma responsabilidade acrescida por se tratar de um património mundial. Por isso, critica a "imagem de vazio e degradação" que "o turista encontra" no Centro Histórico. Além de "dar vida" a esta zona e às margens, quer "facilitar a circulação entre Porto e Gaia" e que "a movida atravesse de um lado para outro sem problemas". Joaquim Couto reforça que o Douro "não é o muro de Berlim" e que "as picardias" entre Rio e Menezes "têm prejudicado a população e a imagem da região".