<p>Sócrates foi ontem à tarde à Guarda - chegou com uma hora de atraso, devido ao voo que o trouxe dos Açores, mas nem por isso os apoiantes desmobilizaram - para voltar a apelar à "concentração de votos" no PS, "referencial da estabilidade, responsabilidade e segurança". </p>
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Antes do (curto) discurso do líder, na Praça Velha, junto à Sé, Francisco Assis, cabeça de lista pela Guarda, já tinha sido mais dramático no apelo: lembrou a campanha de Soares em 1985, para dizer que, desde então, "nunca, como hoje, foi tão importante a concentração de votos da Esquerda e do Centro no PS e apontou a "verticalidade" e a "coragem" de José Sócrates contra a "mentira" e a "invenção" do PSD.
A caravana rumou depois a Mangualde, onde o líder pediu aos militantes para "renovarem a confiança no PS" e desafiou-os a irem até Viseu - bastião do cavaquismo - para "encherem" o pavilhão do Inatel, onde se realizou o comício da noite.
Depois de Mário Soares e Manuel Alegre, ontem foi a vez de outro histórico do PS, António Campos, pai do secretário de Estado Paulo Campos, se juntar à caravana. Sócrates não deixou passar em branco o apoio e, mais uma vez, garantiu que o partido está a viver "um momento de grande unidade e mobilização".
Em Mangualde, cujo município está nas mãos de uma coligação PSD/CDS - que agora concorrem separados - Sócrates foi recebido por uma pequena multidão. Todos estão confiantes que o candidato do PS, João Azevedo, reconquistará a Câmara para os socialistas a 11 de Outubro.