Pacheco Pereira desdramatizou, hoje de manhã, a polémica gerada pelas declarações da líder do PSD em relação ao TGV.
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“Não vi outra coisa além da defesa sadia dos interesses de Portugal”, disse, em Santarém, antes de um encontro entre Manuela Ferreira Leite e Confederação dos Agricultores de Portugal, no qual participou.
“E o que eu quero é que os portugueses defendam os seus interesses”, acrescentou o cabeça-de-lista social-democrata por Santarém, onde, assegurou, a campanha laranja decorre sem problemas.
"Estou convencido de que o primeiro-ministro rapidamente perceberá que este tema de campanha que ele pensa que lhe é favorável lhe é altamente desfavorável e se calará como se calou com os casamentos dos homossexuais, com que iniciou a campanha e que depois se calou", afirmou Pacheco Pereira aos jornalistas.
Ultrapassadas estarão as críticas do presidente da câmara, Francisco Moita Flores, quanto à escolha do cabeça de lista do PSD por Santarém. “Olhe lá se não é tudo pacífico”, desafiou Pacheco Pereira, garantindo que a campanha está a correr bem em todo o distrito.
“O presidente da câmara é uma pessoa e nós temos aqui milhares de militantes”, disse. O PSD "tem juntado centenas e centenas de pessoas" em Santarém, mesmo "sem camionetas" e "com muito pouco dinheiro", afirmou Pacheco Pereira.
"Quem tem um grande arsenal de agências de comunicação, de técnicos de marketing, de assessores que intervêm na campanha, quer anonimamente nos blogues, quer publicamente, é o senhor primeiro-ministro", alegou o historiador e comentador político.