A Coreia do Norte libertou três cidadãos norte-americanos que estavam presos. O anúncio foi feito pelo presidente Donald Trump, esta quarta-feira, na conta oficial do Twitter.
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O presidente norte-americano explicou que vai receber os prisioneiros quando chegarem aos EUA na companhia de Mike Pompeo, secretário de Estado, que está em Pyongyang. "Eles parecem estar de boa saúde", escreveu Donald Trump, afirmando que estará na base aérea norte-americana para "os receber", com muita "excitação".
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Os três homens "parecem estar em boas condições" e "foram capazes de andar até ao avião sem assistência", lê-se num comunicado da porta-voz, Sarah Huckabee Sanders.
Kim Hak-song, Tony Kim e Kim Dong-chul foram detidos pela Coreia do Norte e acusados de ações contra o país. Os três homens foram depois colocados em campos de trabalho forçado.
Kim Dong-chul, um empresário e pastor de cerca de 60 anos, Kim Hak-Song e Kim Sang-Duk, também conhecido como Tony Kim, são esperados ao final da tarde desta quarta-feira, na base de Andrews.
Kim Dong-chul foi condenado, em abril de 2016, na Coreia do Norte, a dez anos de trabalhos forçados, após ter sido detido no ano anterior por subversão e espionagem.
Kim Hak-Song e Kim Sang-Duk trabalhavam para a Universidade de Ciências e Tecnologia de Pyongyang quando foram detidos, no ano passado, por "atos hostis".
Donald Trump acrescentou que Mike Pompeo teve "um bom encontro" com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, para finalizar os detalhes para a cimeira histórica entre os dois Presidentes.
O presidente norte-americano salientou que Pompeo acertou com Kim Jong-un a data e o local para a cimeira, mas Trump não revelou quaisquer pormenores.
Donald Trump, considera a libertação de três norte-americanos pela Coreia do Norte "um gesto positivo de boa vontade", semanas antes de uma histórica cimeira dos líderes dos dois países, afirmou esta quarta-feira a sua porta-voz.
Pompeo viajou pela segunda vez este ano para a Coreia do Norte.
A visita realizou-se depois da histórica cimeira intercoreana e antes do encontro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o líder do regime norte-coreano, Kim Jong-un, para debater a desnuclearização da península, que deverá realizar-se em meados de junho, em Singapura.