Navio interceptado por Israel no Mediterrâneo transportava 60 toneladas de armas, provenientes do Irão e destinadas ao movimento xiita libanês Hezbollah.
Corpo do artigo
Segundo responsáveis da Defesa israelita, citados pela agência norte-americana Associated Press sob anonimato, o carregamento incluía mísseis, armas anti-tanque e morteiros.
A intercepção ocorreu hoje, quarta-feira, antes do amanhecer nas águas territoriais de Chipre, a cerca de 100 milhas náuticas (150 quilómetros) da costa de Israel.
"Um comando interceptou no mar, a cerca de 100 milhas náuticas (150 quilómetros) das nossas costas, um navio de mercadorias suspeito de transportar armas e munições", precisou a porta-voz, Avital Leibovich. "O comando subiu a bordo e encontrou efectivamente material militar", acrescentou.
Entretanto, a Rádio Militar israelita (RMI), uma espécie de porta-voz oficiosa do Estado Maior de Israel, revelou que as armas vinham do Irão e tinham a Síria como destino.
O Hezbollah xiita libanês travou uma guerra com Israel, em 2006, na fronteira coma Síria.
Contactado pela Agência France Press, o Exército, através de um porta-voz, confirmou a apreensão do navio, cuja tripulação, liderada por um comandante polaco, não ofereceu resistências.
O navio, com pavilhão de Antígua, foi conduzido a um porto do sul de Israel para ser submetido a novas buscas. A porta-voz não precisou o nome do porto para onde o navio foi levado.