Mais de 63 mil venezuelanos foram a território colombiano comprar produtos básicos e medicamentos, no segundo domingo de abertura pedonal temporária da fronteira entre a Colômbia e a Venezuela.
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O número de venezuelanos que foram fazer compras aos departamentos colombianos de Norte de Santander e Arauca foi confirmado, em comunicado, pelo Ministério de Relações Exteriores da Colômbia (MRE).
"Em completa normalidade e ordem, avança o dispositivo que tem permitido que mais de 63 mil cidadãos provenientes da Venezuela, cruzem a fronteira com a Colômbia, pelos departamentos de Norte de Santander e Arauca, para adquirir produtos de primeira necessidade e medicamentos", lê-se no documento.
Segundo o MRE, "61500 venezuelanos" foram até a Colômbia usando as pontes internacionais Simón Bolívar e Francisco de Paula Santander e outros 1600 cidadãos pela ponte fronteiriça José António Páez, em Arauca.
"A medida foi implementada este domingo desde as 06 horas da manhã" (10.30 horas em Portugal continental).
Segundo as autoridades colombianas, foi prorrogado o encerramento da fronteira das 20 horas para as 23 horas locais (para as 03.30 horas de segunda-feira em Portugal continental), para permitir o regresso dos venezuelanos ao seu país.
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A 10 de julho último, mais de 35 mil venezuelanos cruzaram durante 12 horas a fronteira até à Colômbia, que estava encerrada desde agosto de 2015, para comprar alimentos e medicamentos, naquela que foi a primeira reabertura parcial pedonal.
Entretanto, a fronteira entre os dois países esteve, sábado, aberta, um dia antes do anunciado pelas autoridades de ambos países, permitindo que outros milhares de venezuelanos fizessem compras na Colômbia.
Na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas da população para conseguir produtos básicos alimentares e outros, que escasseiam no mercado local.
Milhares de venezuelanos têm cruzado as fronteiras com a Colômbia e o Brasil à procura de bens de primeira necessidade.