O Ministério Público da Polónia anunciou, esta quarta-feira, que abrirá uma investigação sobre a morte de dois polacos no atentado terrorista no Manchester Arena, que provocou 22 mortos e 59 feridos na segunda-feira.
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O anúncio acontece depois de o Ministério dos Negócios Estrangeiros polaco informar, através de um comunicado, que "pelo menos dois polacos" se encontravam entre os mortos no ataque terrorista em Manchester, no noroeste da Inglaterra, que aconteceu após um espetáculo da cantora norte-americana Ariana Grande.
O consulado polaco na cidade inglesa colabora com as autoridades locais para confirmar se há mais polacos entre as vítimas.
O chefe da diplomacia polaca, Witold Waszczykowski, declarou à rádio RMF que as vítimas mortais são um casal polaco (Angelika e Marcin Klis), cujas filhas estariam no Manchester Arena.
"Os pais foram, depois do concerto, buscar as suas duas filhas e, infelizmente, temos a informação de que estão mortos. As meninas estão bem," disse Waszczykowski.
Entre os 59 feridos, encontra-se um outro cidadão polaco, que permanece hospitalizado com ferimentos graves, segundo precisou o Ministério polaco.
A primeira-ministra da Polónia, Beata Szydlo, pediu hoje "uma oração para os compatriotas" mortos no ataque terrorista e depositou uma coroa de flores na frente da embaixada britânica em Varsóvia.
Entre os mortos do atentado terrorista já identificados está uma menina de oito anos, chamada Saffie, que frequentava escola primária de Talerton Community.
Uma estudante de 18 anos, Georgina Callander, originária do condado de Lancashire, ao norte de Manchester, também morreu no ataque.
Um outro jovem de 26 anos que vivia em Bury, nos subúrbios do norte de Manchester e uma jovem de 15 anos, Olívia Campbell, também acabaram por morrer no atentado no Manchester Arena.
Outras duas mulheres, Alison Howes e Lisa Junter, morreram no ataque e já foram identificadas pelos familiares.
A morde de uma jovem de 32 anos, chamada Phoebe, foi divulgada pelo seu companheiro, Ian Winslow, na rede social Facebook.