As três empresas do serviço de limpeza urbana de Madrid e os sindicatos chegaram a um acordo que põe fim a um conflito laboral de 12 dias que levou o lixo a acumular-se nas ruas da capital espanhola.
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A garantia foi dada à agência Efe por fontes presentes na reunião de mais de 15 horas, em que empresas e os sindicatos tentaram aproximar posições e alcançar um acordo com vista ao fim da greve de limpeza.
A greve fez com que o lixo se fosse acumulando em vários pontos da cidade, com as autoridades a explicarem que as brigadas dos serviços mínimos nem sempre conseguem trabalhar - atuam com escolta policial -, tornando a situação ainda mais complicada.
As autoridades acusaram os piquetes de destruírem e queimarem caixotes do lixo e de contribuírem para que os detritos se espalhem ainda mais pelas ruas.
Desde o início da greve foram queimados ou destruídos 110 contentores e provocados danos em oito veículos de particulares e a seis pertencentes às empresas de limpeza da capital.
E, desde as 00.00 horas de 5 de novembro, foram detidas pelo menos, 13 pessoas por danos a mobiliário urbano.