Duas semanas depois dos atentados em Bruxelas, o aeroporto alarga as suas atividades, pelo terceiro dia, mas o metropolitano continua a funcionar a metade das suas capacidades, aguardando ordens da autoridade nacional de segurança.
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O aeroporto de Zaventem, que recomeçou a operar no domingo com três voos da Brussels Airlines, espera realizar, esta terça-feira, uma centena e já com outras duas companhias a utilizarem a infraestrutura: a irlandesa Aer Lingus e a romena Tarom, segundo a porta-voz Nathalie Van Impe.
Já o metropolitano de Bruxelas continua a funcionar a metade das suas capacidades, com as quatro linhas abertas apenas entre as 0:00 e as 19 horas e com 30 estações das 69 ainda encerradas.
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Para esta terça-feira está agendada uma reunião do Conselho Nacional de Segurança, na qual será reavaliada a situação do metropolitano.
No que respeita ao aeroporto internacional de Zaventem, prevê-se que mais duas companhias aéreas, a KLM e a EasyJet, comecem a voar a partir de quarta-feira e no dia seguinte outras transportadoras, ainda não identificadas porque os planos de voo não estão ainda definidos, disse Van Impe.
Antes dos atentados de 22 de março, no aeroporto e no metro de Bruxelas, que causaram pelo menos 35 mortos, eram operados, em média, 600 voos diários em Zaventem.
Dois bombistas suicidas fizeram-se explodir na zona das partidas cerca das 8 horas (menos uma hora do que em Lisboa) seguindo-se um novo atentado, uma hora depois, na estação do metro de Maelbeeck, todos reivindicados pelo Daesh (acrónimo para o autoproclamado Estado Islâmico).