Um apagão elétrico provocou, esta terça-feira, o colapso do trânsito e do serviço do Metropolitano de Caracas, com as ruas a registarem uma inusitada afluência de pessoas que tentavam chegar aos seus empregos e longas filas para apanhar autocarros.
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Sem semáforos a funcionar, com importantes estações encerradas e o serviço intermitente do Metropolitano na sequência do apagão de mais de 12 horas de duração, muitas pessoas tentaram apanhar os autocarros que circulavam lentamente, com muitos passageiros de pé, alguns deles até pendurados nas portas.
O apagão, segundo o ministro venezuelano de energia elétrica, Jesse Chacón, foi ocasionado por um incêndio no parque nacional Warairarepano (norte de Caracas) que afetou as linhas de transmissão 1 e 2 do sistema elétrico Tacoa - Boyacá
Segundo aquele responsável, "há indícios" de que o incêndio tenha sido "provocado", porque "não havia vegetação alta que produzisse um incêndio espontâneo".
A falha elétrica afetou o serviço do Hospital JM de Los Ríos, que ficou completamente às escuras, e também de algumas clínicas, entre elas a Clínica Venezuela, em que não era possível atender nem os casos de emergência, por falta de um gerador alternativo de energia.
Muitas lojas não abriram as portas e vários trabalhadores públicos não puderam aceder aos escritórios. Várias empresas privadas optaram por enviar os empregados para casa.