O presidente sírio, Bashar al-Assad, afirmou esta quinta-feira que o seu país vai defender-se de qualquer ataque, depois de ter sido acusado por países ocidentais de usar armas químicas, o que pode provocar uma intervenção internacional.
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"A Síria vai defender-se de qualquer agressão e as ameaças só aumentam a fidelidade aos seus princípios e independência", disse Assad ao receber uma delegação iemenita, declarações que foram divulgadas pela televisão oficial.
"A Síria, com o seu povo que resiste e o exército corajoso, está determinada a erradicar o terrorismo apoiado por Israel e pelos países ocidentais para servir os seus desígnios, que são a divisão da região, a separação e a submissão dos povos", afirmou.
"O povo é o garante da vitória e é isso que acontece na Síria", disse Assad.
O presidente sírio começou a ser contestado nas ruas em manifestações pacíficas em março de 2011. A vaga de repressão que se seguiu, para calar a oposição, deu origem a uma guerra civil que já fez mais de 100 mil mortos, segundo números da ONU.