A assistência médica de emergência ainda é necessária nas zonas das Filipinas mais afetadas pelo tufão Haiyan devido à falta de recursos locais para assistir os milhares de feridos e doentes crónicos, disse o subcomandante da missão israelita.
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"Estamos a tratar cerca de 300 pessoas por dia, não são todos feridos por causa do tufão, muitos são doentes crónicos que não têm acesso a tratamento médico ou pacientes com complicações resultantes de feridas pequenas", disse o tenente-coronel Ofer Merín.
O responsável pelo hospital de campanha que Israel montou em Bogo City explicou numa conversa telefónica com jornalistas em Jerusalém, que antes de amanhecer a população começa a concentrar-se para pedir ajuda médica, uma vez que o pequeno hospital local não consegue acudir todos.
"O hospital tem uma equipa de emergência com dois ou três médicos, pelo que os apoiamos com os casos que nos vão enviando", disse o militar.
Com uma equipa médica de 65 pessoas, entre médicos, enfermeiros e técnicos, o hospital de campanha israelita foi montado na quinta-feira em resposta a um pedido internacional de ajuda das autoridades filipinas.
Segundo o último balanço oficial, o tufão Haiyan - que arrasou a região central das Filipinas no dia 8 - causou 3681 mortos, mais de 10 milhões de afetados, 12544 feridos e 1186 desaparecidos.