Pelo menos 12 pessoas morreram, esta quarta-feira, na capital da Somália num atentado suicida com um carro bomba contra o embaixador dos Emiratos Árabes Unidos em Mogadíscio, que sobreviveu à explosão.
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Segundo a agência EFE, os terroristas, supostos militantes do grupo extremista jiadista'Al Shabab, embateram deliberadamente contra uma coluna de escolta automóvel de funcionários diplomáticos quando esta passava em frente à embaixada da Turquia.
A maioria das vítimas são civis e militares dos Emiratos Árabes Unidos que escoltavam o embaixador Mohamed Al-Cutmani.
O ataque foi reivindicado na página da Internet 'Calamada', do grupo terrorista jiadista, onde referem ter-se tratado de uma ação contra "os apóstolos" não africanos.
Os Emiratos Árabes Unidos demonstraram recentemente o seu apoio ao Governo Federal da Somália com donativos de equipamentos militares e a organização de um campo de preparação militar para o seu exército.
Este é o segundo atentado com vítimas de Al Shabab desde o início do Ramadão, após o último ataque na região de Galgaduud, no centro da Somália, em que no mínimo nove pessoas morreram, incluindo vários soldados da Missão da União Africana no país (AMISON).
Foram feitas ameaças pelo porta-voz do grupo extremista, Sheikh Abdiaziz Abú Musab, de aumentar os atentados durante este mês de celebrações sagradas para os muçulmanos.
Ordenou ainda "a todos os soldados jiadistas" que começassem a luta e a "imolarem-se junto às áreas controladas pelo Governo".
O grupo Al Shabab já cometeu numerosos atentados terroristas contra políticos de alto nível e representantes governamentais na Somália, onde controla parte do território.