Os atentados com viaturas armadilhadas perpetrados em Bagdad fizeram pelo menos 32 mortos, dos quais 13 no bastião xiita de Sadr City, e 102 feridos, indicaram fontes da segurança e médicas.
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O ataque mais mortífero ocorreu em Sadr City, no nordeste da capital iraquiana: pelo menos 13 pessoas morreram e outras 32 ficaram feridas, segundo uma fonte do ministério do Interior iraquiano e uma fonte médica.
No total, 88 pessoas morreram na série de atentados perpetrados desde sábado à noite no Iraque.
Os mesmos responsáveis anunciaram a morte de quatro pessoas no bairro de Our, no norte de Bagdad, na explosão de um veículo armadilhado. Treze pessoas ficaram feridas.
Três atentados anteriores ocorreram ao fim da tarde: em Wachach, no oeste de Bagdad, pelo menos sete pessoas morreram e outras 21 ficaram feridas.
Em Chula, no norte da capital iraquiana, uma outra viatura armadilhada matou pelo menos cinco pessoas e feriu mais 22.
Ainda um outro atentado matou pelo menos três pessoas e causou ferimentos em 14, no bairro de Hurriya, também no norte da cidade.
A série de atentados que ensanguentou o Iraque desde sábado à noite fez até agora pelo menos 88 mortos e mais de 400 feridos, num contexto de tensões religiosas e políticas de que a condenação à morte à revelia do vice-presidente sunita Tarek al-Hachemi é a mais recente expressão.
Hachemi foi considerado culpado de ter ordenado dois assassínios, mas ele contesta as acusações que lhe são feitas e denuncia um julgamento com fins políticos.
Apesar de a violência ter diminuído consideravelmente no Iraque, em comparação com os sangrentos anos de 2006 e 2007, ela continua a ser muito frequente no país, mergulhado há vários meses numa grave crise política, acentuada por fortes tensões confessionais.