O dissidente cubano Guillermo Fariñas foi hospitalizado no sábado em Santa Clara, Cuba, por causa da greve de fome que dura há 38 dias.
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A informação foi revelada pela agência de notícias espanhola Efe.
Esta é a quarta vez que o ativista cubano é hospitalizado, desde que se recusou a comer e a beber a 20 de julho, e está a ser hidratado por via intravenosa, mas um porta-voz dele voltou a dizer que Fariñas manterá o protesto "até às últimas consequências".
Guillermo Fariñas, 54 anos, Prémio Sakharov 2010 do Parlamento Europeu, exige ao Governo cubano que ponha fim à repressão sobre os dissidentes e inicie um diálogo com a oposição.
Fariñas, dirigente da ilegal Frente Antitotalitária Unida (Fantu), soma desde 1995 um total de 25 greves de fome, a última delas em 2010, altura em que fez cem dias de jejum, a maior parte dos quais hospitalizado, para exigir ao Governo a libertação de um grupo de opositores doentes na prisão.
O Governo de Cuba considera os dissidentes "contrarrevolucionários" e "mercenários".