O primeiro-ministro britânico, David Cameron, votou esta quinta-feira em Witney, no condado de Oxfordshire, depois de pedir aos eleitores que votem nos conservadores para evitar que trabalhistas e nacionalistas escoceses "cheguem ao poder e destruam a economia".
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Cameron, de 48 anos, votou juntamente com a mulher, Samantha, cerca das 09:10 (mesma hora em Lisboa), não tendo falado aos jornalistas no local.
Num vídeo colocado pouco antes na sua conta no Twitter, o líder do Partido Conservador afirmou aos eleitores que hoje se realizam "as eleições mais importantes de uma geração" e que vai depender do voto de cada britânico "não só o seu futuro, como o da sua família e o do país".
"Se quer evitar que (o líder do Partido Trabalhista) Ed Miliband e o SNP (Partido Nacionalista Escocês) cheguem ao poder e destruam a nossa economia, se procura é um governo forte e estável para o Reino Unido e se gostaria que eu volte a trabalhar na sexta-feira mantendo o nosso plano económico para o país, é importante que vote no Partido Conservador", disse.
"Juntos podemos construir um futuro brilhante para o Reino Unido", acrescentou.
David Cameron foi o quinto líder político a votar, depois de Nigel Farage, do Partido da Independência do Reino Unido (UKIP), Ed Miliband, do Partido Trabalhista, Natalie Bennett, do Partido Verde, e Nicola Sturgeon, do SNP.
As últimas sondagens sobre as intenções de voto nas eleições gerais britânicas de hoje colocam conservadores e trabalhistas sem maioria e praticamente empatados, com cerca de 34%, seguidos do UKIP (12%9 e dos liberais democratas, com 10%.
A confirmarem-se estes valores, os principais partidos tentarão negociar uma coligação de governo com outras formações. Com vista a um tal cenário, os conservadores já manifestaram abertura a repetir a coligação de governo cessante com os liberais democratas, estes afirmam-se dispostos a negociações tanto com conservadores como trabalhistas e os nacionalistas escoceses propuseram uma coligação aos trabalhistas, que até ao momento não a aceitaram.