Uma clínica especial para vendedores, o abastecimento de água pago pela embaixada alemã, construção de estúdio musical e um almejado metro de superfície em Maputo - eis algumas das promessas da campanha para as municipais em Moçambique, que termina este domingo. As eleições realizam-se na quarta-feira.
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A poucas horas do fim da campanha eleitoral em Moçambique, para as eleições municipais de quarta-feira, os partidos políticos, e os seus respetivos candidatos, continuam furiosamente na caça ao voto.
Para trás, ficaram 15 dias de campanha colorida, nem sempre pacífica, e de promessas para todos os gostos.
Silvério Ronguane, o candidato do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) ao município da Matola, destacou-se, ao garantir títulos de Direito de Uso e Aproveitamento de Terra (DUAT) e de propriedade a cada residente daquela cidade nos arredores de Maputo, caso saia vencedor.
O seu adversário, Calisto Cossa, da Frelimo, partido no poder, respondeu à altura: promete substituir o antigo posto de saúde local por um hospital novo.
Na capital, Maputo, o candidato da Frelimo e atual edil, David Simango, prometeu a construção de um metro de superfície de ligação com os arredores; e o seu principal adversário, Venâncio Mondlane, do MDM, anunciou uma clínica para os vendedores de Maputo, com consultas gratuitas.
Em Quelimane, o atual edil e candidato do MDM, Manuel de Araújo, anunciou um sistema de abastecimento de água, com fundos da embaixada alemã.
Em Nacala, no norte de Moçambique, o candidato da Frelimo, Rui Chong Saw, aliás Ruca, prometeu uma "nova imagem para a cidade" e um estúdio para os músicos locais poderem gravar as suas obras.
E, em Boane, arredores de Maputo, Jacinto Loureiro, candidato da Frelimo, resumiu a campanha eleitoral: "Nós queremos melhorar a situação de abastecimento de água, energia, rede de transportes, mercados, agricultura, pecuária, saúde, emprego, comercio, ambiente, desporto, entre outros setores de atividade".