O primeiro-ministro canadiano afirmou manter-se como um "parceiro forte" na luta internacional contra o autoproclamado Estado Islâmico, apesar da sua decisão de acabar com os ataques aéreos no Iraque e na Síria.
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"O Canadá deve e vai continuar a ser um forte parceiro da coligação" internacional contra os jiadistas do Estado Islâmico (EI), disse Justin Trudeau, após um encontro com o presidente norte-americano, Barack Obama, à margem de uma cimeira económica em Manila, nas Filipinas.
Justin Trudeau, que surpreendeu ao vencer as eleições legislativas em outubro passado, prometeu acabar com as missões de combate, limitando-se a participar com ações de ajuda humanitária e de formação no Iraque.
O novo primeiro-ministro canadiano já tinha informado recentemente Obama de que o seu Governo iria terminar os ataques aéreos no Iraque e na Síria contra o EI, sem no entanto, revelar o calendário de tal decisão.
O Canadá bombardeou várias posições do EI no Iraque desde outubro de 2014 e estendeu esses ataques para a vizinha Síria em abril deste ano.
A força aérea canadiana disponibilizou seis caças F-18 para participar na coligação internacional, dois aviões de vigilância Aurora e um avião de reabastecimento de aeronaves e voo e dois outros de transporte.
Cerca de 600 soldados canadianos encontram-se no Kuwait, em apoio logístico.
Também mais de 70 membros das forças especiais canadianas estão desde setembro de 2014 a aconselhar as forças curdas no norte do Iraque. Um desses soldados foi morto em março, devido a um erro de alvo das milícias curdas.