Um site de vendas online da Nova Zelândia colocou a leilão uma carteira feita com um gato morto, pelo valor inicial de 1400 dólares neozelandeses (cerca de 920 euros). A criação da carteira gerou uma onda de indignação entre os utilizadores.
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O mórbido artigo colocado a leilão online inclui a cabeça do animal, que morreu atropelado por um carro e foi preservado num congelador ao longo de três meses.
O site de vendas que lançou o leilão, o "Trade Me", defende-se dizendo que a mala é a criação artística de uma apaixonada por animais, uma taxidermista (especialista em embalsamar cadáveres de animais) da cidade de Christchurch, Nova Zelândia, e que nenhum animal foi sacrificado na criação da polémica carteira.
"Esta é uma carteira bastante incomum e esperamos que o leilão atraia muita atenção ao longo dos próximos dias", afirmou um porta-voz da empresa ao site de notícias "Stuff.co.nz".
A criadora da mala diz que congelou o gato para ver se os donos do animal apareciam, o que já terá feito com outros animais domésticos que encontrou mortos. "Eu não mato animais para os meus trabalhos", defende-se Claire Hobbs, a mulher que colocou a carteira à venda.
Diversas associações que defendem os direitos dos animais reagiram ao leilão considerando-o de mau gosto, desrespeitoso e ofensivo. "Se fizessem isso com as pessoas seria absolutamente inaceitável. Transformar um gato numa carteira é diferente de fazer um guarda-chuva com o pé de um elefante?", criticou Hans Kriek, diretor da organização "Save Animals From Exploitation".
Na Nova Zelândia é permitido embalsamar animais que tenham morrido por causas naturais ou por eutanásia.