A Casa Branca responsabilizou, este domingo, o movimento islamita libanês Hezbollah pelo ataque de sábado que matou 12 civis drusos israelitas na aldeia de Majdal Shams, nos Montes Golã sírios ocupados por Israel.
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"Este ataque foi obra do Hezbollah libanês. Foi o seu foguete, lançado de uma zona que controla. Deve ser universalmente condenado", afirmou numa entrevista a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson.
A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, acrescentou que as autoridades israelitas e libanesas têm estado em contacto contínuo desde o "ataque "horrível" de sábado.
"O Hezbollah começou a disparar contra Israel no dia 8 de outubro sob o pretexto de solidariedade com o Hamas, outro grupo terrorista apoiado pelo Irão", afirmou.
Em todo o caso, os EUA "estão também a trabalhar para uma solução diplomática através da Linha Azul que ponha fim a todos os ataques de uma vez por todas e permita que os cidadãos de ambos os lados da fronteira regressem em segurança às suas casas", afirmou.
Doze civis drusos israelitas, a maioria menores de idade, foram mortos em Majdal Shams, nos Montes Golã sírios ocupados por Israel, pelo que Israel diz ter sido um foguete iraniano disparado pelo Hezbollah a partir do Líbano.
O Hezbollah, no entanto, nega qualquer envolvimento e atribui o incidente a um míssil antiaéreo intercetado por Israel.