Silmara Moraes estava na escola Estadual Raul Brasil, quando dois rapazes armados entraram e atiraram sobre várias pessoas, esta quarta-feira. Há a confirmação de pelo menos 10 mortos, mas poderiam ser mais se não fosse a intervenção desta cozinheira e de outros funcionários do estabelecimento de ensino de São Paulo.
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"Estávamos a servir as refeições e de repente começaram os disparos. As crianças entraram logo em pânico. Abrimos a cozinha e colocamos o maior número de crianças possível lá dentro. Fechamos tudo e pedimos para eles se deitarem no chão", disse, emocionada, ao portal "G1".
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A funcionária explicou que utilizaram frigoríficos e arcas congeladoras para se protegerem dos atiradores. "Eles pareciam que estavam à procura de alguém. Andavam de um lado para o outro, sempre a disparar. Isto tudo durante 10 ou 15 minutos", explicou.
Mesmo trancados no interior da cozinha, Silmara contou que chegou a temer o pior. "Eles estavam muito próximos e a cozinha tem muitas janelas".
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Dois adolescentes de cara tapada entraram, esta quarta-feira, na Escola Estadual Raul Brasil. Atingiram a tiro várias pessoas antes de se suicidarem. De acordo com a imprensa brasileira, são dois antigos alunos.