Os ministros europeus da Administração Interna acordaram que os registos dos passageiros aéreos devem estar durante seis meses disponíveis para a polícia.
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Fontes comunitárias indicaram que os ministros baixaram em três meses a proposta que tinham feito aos eurodeputados sobre o tempo em que os registos de passageiros deviam estar acessíveis.
Reunidos em Bruxelas, os responsáveis europeus também concordaram em disponibilizar dados dos voos que se realizam dentro do espaço comunitário e não apenas de ligações com países terceiros, numa base de voluntariado.
Em conferência imprensa, o comissário europeu responsável pelos assuntos internos e migração, Dimitris Avramopoulos, precisou que o denominado PNR (Passanger Name Record, Registo do Nome do Passageiro) "se não for colocado em prática de imediato, sê-lo-á muito, muito em breve".
O responsável grego garantiu que os ministros, na parte da manhã, conseguiram acordar uma "melhor cooperação, sem privar os Estados-membros de gerir as suas fronteiras".
"Demos mais um passo no aumento da segurança dos nossos cidadãos", concluiu.
Intervindo pela presidência rotativa da UE, o ministro da Segurança e Defesa luxemburguês, Etienne Schneider, escusou-se a enumerar as razões pelas quais os 28 não quiseram fazer obrigatória a troca automática de informações sobre voos no espaço comunitário, indicando apenas "haver diferentes razões".
Para Dimitris Avramopoulos, "todos terão que perceber que ter segredos, num mundo globalizado, é uma perspetiva inocente", pelo que "o melhor é trocar informações para garantir a segurança".
"Quanto mais informação, melhor cumprimos o compromisso de garantir a segurança aos nossos cidadãos", concluiu.