O presidente brasileiro Lula da Silva deixou o hotel cerca das 10h, com fortes críticas a Porfírio Lobo, e mesmo não tendo sido possível um declaração conjunta dos 22 países, Lula da Silva não colocou objecções ao teor da declaração da presidência portuguesa sobre a questão hondurenha.
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O primeiro-ministro José Sócrates agradeceu, na sessão de encerramento, “o espírito de compromisso de todas as delegações que permitiu elaborar uma declaração da presidência sem objecções de qualquer das delegações”.
O consenso possível foi encontrado pela condenação unânime do golpe de Estado ocorrido em Junho, mas como a comunidade internacional não poder ignorar que houve eleições presidenciais nas Honduras – Washington já reconheceu o sufrágio e a vitória de Porfírio Lobo – apela-se a um rumo de pluralidade interna.
A declaração apela a que os novos actores políticos hondurenhos construam um diálogo nacional, plural e abrangente, com vista a uma estabilização política e social.
Isto, num país onde mais de 70% da população vive na pobreza.