Departamento de Justiça avisou Trump em maio que o seu nome está nos ficheiros Epstein
A notícia foi dada pelo "Wall Street Journal" (WSJ). O presidente dos EUA é referido "várias vezes" nos documentos relativos ao pedófilo milionário que morreu em 2019 enquanto estava sob custódia policial a aguardar julgamento por tráfico sexual de menores. O facto de o seu nome aparecer, não o inculpa automaticamente.
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O WSJ cita depoimentos de várias autoridades que falaram sob condição de anonimato. Sabe-se que Trump e Epstein mantiveram uma amizade de 15 anos, que se rompeu, segundo o presidente dos EUA, em 2004, um ano antes do início da investigação do primeiro julgamento do financeiro, que terminou na Flórida com uma pena leve e um ano de prisão. Isso também ocorreu muito antes de Epstein ser processado e morrer em Nova Iorque, deixando as vítimas sem o consolo de vê-lo no banco dos réus. Naquela época, Trump cumpria o primeiro mandato enquanto presidente dos EUA.
A procuradora-geral Pam Bondi disse-lhe, em reunião mantida em maio, que aqueles milhares de documentos continham inúmeros rumores sobre "muitas pessoas, incluindo Trump". Ela também informou o presidente dos EUA sobre a sua decisão de não torná-los públicos porque continham "pornografia infantil" e informações pessoais sobre as vítimas. Essa decisão tornou-se realidade em 7 de julho, quando o Departamento de Justiça e o FBI divulgaram um documento que foi um banho de água fria para os membros do movimento MAGA (Make America Great Again), que pedia a divulgação dos Documentos de Epstein.
Teorias da conspiração em torno do material afirmam que ele inclui uma lista de indivíduos ricos e poderosos que participaram de orgias com o pedófilo milionário. Os que acreditam nessas teorias também duvidam que ele tenha realmente cometido suicídio, suspeitando que ele foi assassinado.