A polícia fronteiriça tunisina deteve na última noite o filho jiadista de um coronel tunisino, que morreu nos atentados perpetrados esta semana em Istambul, onde tinha ido para resgatar o jovem do Estado Islâmico, revelou, este sábado, fonte governamental.
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Segundo Sufiane Esliti, porta-voz do Ministério da Justiça tunisino, o filho do coronel Fati Bayoudh foi detido na noite de sexta-feira para sábado, na companhia de uma jovem mulher que, tal como ele, estava a ser procurada pelas autoridades por, alegadamente, pertencer à organização extremista Estado Islâmico (EI).
Ambos foram transferidos para um centro de detenção em Aouina, a norte da capital, onde ficarão à disposição das autoridades, para interrogatório, acrescentou.
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De acordo com a imprensa tunisina, os jovens arrependeram-se de aderir ao EI e tinham pedido ajuda ao coronel Bayoudh para saírem da Síria e do Iraque através da Turquia.
O militar viajou para Istambul com este intuito, acabando por morrer num atentado no aeroporto, na passada terça-feira, juntamente com mais de 40 pessoas, atribuído pelas autoridades ao EI.
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Segundo as autoridades turcas, três atacantes abriram fogo na entrada do terminal internacional do aeroporto Atatürk, o maior da Turquia e um dos mais movimentados do mundo, antes de se fazerem explodir, por volta das 22 horas de terça-feira (20 horas em Lisboa).
O atentado terrorista de terça-feira à noite em Atatürk matou 41 pessoas, 13 delas estrangeiras, e feriu 239, segundo o balanço mais recente do governador da maior cidade da Turquia.