A Invisible Children, organização norte-americana que esteve na origem de um documentário controverso divulgado na internet sobre o criminoso de guerra ugandês Joseph Kony, difundiu a segunda parte do filme. Veja o vídeo.
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Depois do impacto mundial de "Kony 2012", um documentário de 30 minutos visto por dezenas de milhões de pessoas desde que foi divulgado na Internet, no início de março, a organização não governamental difundiu, na quinta-feira, "Kony 2012 - Segunda Parte", com o objetivo de responder às críticas a que foi sujeita.
Várias vozes questionaram a ética da Invisible Children e a utilização dos seus fundos, depois de o primeiro vídeo ter realçado Joseph Kony, o chefe do Exército de Resistência do Senhor (LRA), acusado pelo Tribunal Penal Internacional de violação, mutilações, homicídios e recrutamento de crianças.
A hospitalização do realizador do filme, Jason Russell, encontrado nu, em meados de março, nas ruas de San Diego, aumentou ainda mais a desconfiança sobre a organização.
Na mensagem de abertura de "Kony 2012 - Segunda Parte", o diretor da Invisible Children, Ben Keesey, manifesta o propósito da instituição de apoiar os esforços para acabar com a violência do LRA.
Durante o mês que se seguiu à divulgação de "Kony 2012", 57 pessoas foram raptadas pelo Exército de Resistência do Senhor, adianta a organização.