Mais duas pessoas, incluindo uma criança, terão morrido devido ao surto de ébola no Uganda. Estão oficialmente confirmadas 14 mortes. Em 24 horas, outras 11 pessoas foram colocadas em isolamento.
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Até agora morreram 14 pessoas devido à febre hemorrágica Ébola (causada pelo vírus Ébola) e as autoridades temem a repetição do surto ocorrido em 2000, quando 425 pessoas foram infetadas e mais de metade morreu.
Dan Kyamanywa, responsável de saúde de Kibale, distrito onde o surto começou, disse à agência Reuters que os moradores chamaram as autoridades médicas, esta terça-feira, para reportar mais dois mortos, incluindo um menino de cinco anos.
Kibale situa-se a cerca de 170 quilómetros a oeste da capital do Uganda e perto da República Democrática do Congo, onde o vírus surgiu pela primeira vez em 1976, devendo o seu nome ao rio Ebola.
"Recebemos chamadas esta manhã sobre estas duas mortes que ocorreram em duas aldeias diferentes na segunda-feira à noite", disse Dan Kyamanywa. "A equipa que enviámos diz que os sinais clínicos que os pacientes evidenciam são típicos de Ébola. Também desde ontem, já admitimos mais 11 pacientes com suspeita de Ébola que estão em isolamento", acrescentou.
Na segunda-feira, o presidente do Uganda, Yoweri Museveni, aconselhou a população a evitar o contacto físico (como apertos de mão), sexo casual e a realizar enterros pelos seus meios de forma a evitar a transmissão do vírus.
Yoweri Musseveni inicia, esta terça-feira, uma visita de Estado a Luanda, Angola.