O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, não aceita qualquer "posição" da União Europeia relativamente ao acolhimento de refugiados e prefere violar as regras europeias para implementar as quotas obrigatórias decididas em Bruxelas.
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"Eu prefiro violar as regras europeias do que aceitar aquela decisão", disse o chefe do Governo da Eslováquia, citado pela imprensa do seu país.
Roberto Fico falava depois da reunião de ministros do Interior da União Europeia, realizada em Bruxelas, na qual foi aprovada a distribuição de 120 mil refugiados no espaço europeu.
A aprovação desta medida vinculativa para os 28 ignorou a oposição às quotas propostas por Bruxelas de vários países do leste europeu, que votaram contra: Eslováquia, Roménia, República Checa e Hungria, ao passo que a Finlândia se absteve.
Os quatro países, liderados pela Hungria, opõem-se veementemente ao plano da Comissão Europeia, insistindo que Bruxelas não tem o direito de os obrigar a receber milhares das pessoas que procuram refúgio na Europa. Fazê-lo constitui uma violação da soberania nacional, argumentam.