O Estado Islâmico afirma que um bombardeamento da coligação internacional, perto de Raqqa, na Síria, matou a refém norte-americana Kayla Jean Mueller. O avião autor do ataque seria de origem jordana, afirma o grupo.
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A informação foi avançada pelo SITE, um grupo de monitoriza a atividade de grupos radicais, e os EUA estão a investigar a afirmação. Ainda assim, o Governo norte-americano não tem informações sobre o tema.
"A criminosa coligação de cruzados bombardeou um local fora da cidade de Raqqa hoje ao meio-dia enquanto as pessoas estavam a fazer as rezas de sexta-feira", afirma o grupo terrorista revelando que o ataque durou mais de uma hora.
A Jordânia tem feito bombardeamentos sucessivos na região de Raqqa, mas o reino do Médio Oriente garante que o anúncio do Estado Islâmico é uma "manobra de relações públicas", revela a CNN.
Kayla Jean Mueller era uma trabalhadora humanitária norte-americana, para a qual o Estado Islâmico pedia um resgate de 6,6 milhões de dólares (cerca de 5,8 milhões de euros).
Mueller terá sido raptada em agosto de 2013, juntamente com um grupo de outros trabalhadores humanitários que, entretanto, foram libertados. Segundo o "Washington Post", Kayla estaria a trabalhar com os Médicos Sem Fronteiras espanhóis, em Aleppo, quando foi raptada. É natural do Arizona, nos EUA, e tinha uma namorado sírio.