O rei Abdullah II da Jordânia prometeu, esta quarta-feira, uma "resposta severa" ao grupo extremista Estado Islâmico, que queimou vivo o piloto jordano Muath al-Kasaesbeh, detido na Síria em dezembro.
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"O sangue do mártir Muath al-Kasaesbeh não será em vão e a resposta da Jordânia e das suas forças será severa", afirmou o rei, em comunicado divulgado no final de uma reunião com altos responsáveis da segurança do reino.
O rei jordano, que terminou mais cedo uma viagem aos Estados Unidos após o anúncio da execução do piloto, afirmou também que o assassínio de Muath al-Kasaesbeh é um ato "criminoso e cobarde".
"A organização terrorista que o cometeu não é só nossa inimiga, é também inimiga do Islão", disse o rei, acrescentando que a guerra contra o terrorismo deve associar toda a comunidade árabe e islâmica.
No final do encontro, o porta-voz do Governo jordano, Mohammad Momani, afirmou, citado pela agência noticiosa AFP, que a Jordânia está determinada em "combater o grupo terrorista do Estado Islâmico".
A Jordânia enforcou hoje dois jiadistas iraquianos, um dos quais uma mulher, condenados à morte há vários anos, em resposta à execução do seu piloto.