O presidente norte-americano assegurou hoje, sábado, que os Estados Unidos "não estão nem estarão em guerra contra o Islão", apelando à "tolerância", durante a cerimónia que assinala o nono aniversário dos atentados de 11 de Setembro.<br />
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Depois da polémica em torno do anúncio da intenção de um pastor evangélico de queimar em público exemplares do Corão, Barack Obama deixou um recado aos instigadores do 11 de Setembro: "podem tentar separar-nos, mas não cederemos ao seu ódio e preconceitos".
"As Escrituras ensinam-nos a abandonar a amargura, o ressentimento e a cólera, as lutas e os insultos, e todas as outras formas de crueldade", disse, ainda, o Presidente durante uma breve cerimónia realizada próximo do Pentágono, local para onde os piratas do ar conseguiram dirigir um dos quatro aviões desviados há nove anos.
"Eles podem tentar provocar conflitos entre as nossas crenças, mas como americanos, não estamos e jamais estaremos em guerra contra o Islão. Não foi uma religião que nos atacou a 11 de Setembro. Foi a Al Qaeda. Um grupo miserável de homens que perverte a religião", afirmou Obama.
"E assim como condenamos a intolerância e o extremismo no estrangeiro, respeitamos a nossa essência de país da diversidade e da tolerância", disse.