O Governo dos Estados Unidos aumentou a vigilância à importação de tomates, pepinos e de alface das áreas da União Europeia afectadas por um surto da bactéria E.coli.
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A agência federal dos Estados Unidos para a saúde e a alimentação (FDA, na sigla em inglês) afirmou, em comunicado, que se mantém em "contacto frequente" com a União Europeia (UE) e os centros para o controlo e prevenção de doenças, "para vigiar o surto actual de E.coli e fazer um rastreio" de casos nos Estados Unidos.
"Em resposta ao surto na Europa e como medida de precaução, a FDA estabeleceu protocolos adicionais sobre as importações e aumentou a vigilância sobre os tomates frescos, pepinos, alfaces e saladas vindas das áreas" afectadas, lê-se no comunicado.
Depois de vários testes aos produtos, "a FDA não permitirá a entrada nos Estados Unidos de qualquer produto que se determine que esteja contaminado e, se for detectada contaminação, tomará nota de futuros carregamentos para tomar as medidas necessários", advertiu.
"À medida que surjam mais informações sobre a origem do surto, ajustaremos os nossos esforços de protecção, especialmente na fronteira", acrescenta a FDA.
A FDA considera que o actual surto da bactéria não afectou o abastecimento de alimentos nos EUA e que "não há qualquer razão" para os americanos alterarem os seus hábitos de compra ou consumo destes produtos.
Os Estados Unidos importam pequenas quantidades de frutas e produtos hortícolas da UE.
Um surto infeccioso da bactéria E.coli foi detectado na Alemanha na semana passada, tendo provocado 18 mortos e afectado milhares de pessoas. Morreram 17 pessoas na Alemanha e uma na Suécia.