As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) anunciaram, domingo, em comunicado, a libertação do jornalista francês Roméo Langlois, na quarta-feira.
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O cativeiro de Langlois começou a 28 de abril, quando os guerrilheiros o detiveram numa emboscada em Montañita, município de Caquetá. Morreram então quatro militares.
A 02 de maio, a guerrilha fez chegar uma nota a um jornalista loca, caracterizando Roméo Langlois como "prisioneiro de guerra".
"A libertação do jornalista francês Roméo Langlois acontecerá na quarta-feira", diz o comunicado das FARC, precisando que o local de entrega será dado a conhecer, "oportunamente, à missão humanitária do Comité Internacional da Cruz Vermelha, à ex-senadora colombiana Piedad Córdoba e a um delegado francês".
Roméo Langlois é correspondente da France 24 e do Le Figaro na Colombia.
A porta-voz da Cruz Vermelha na Colômbia, María Cristina Rivera, assinalou hoje, à agência espanhola EFE, que o protocolo de segurança está praticamente preparado e será apresentado nas próximas horas a representantes do governo local.
Nas últimas libertações foram utilizados helicópteros e tripulações facultadas pelo governo brasileiro para recolher os sequestrados na selva.