A "Frota da Liberdade", que transportava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza e foi atacada por Israel, incluía 750 pessoas de 60 nacionalidades. Três espanhóis estavam incontactáveis mas Espanha já anunciou que estão bem.
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Os três espanhóis que viajavam na frota humanitária atacada pela armada israelita ao largo da Faixa de Gaza estão bem, anunciou o secretário de Estado espanhol para a UE.
Diego López Garrido explicou aos jornalistas que as autoridades espanholas confirmaram que nenhum dos espanhóis ficou ferido. "Estão bem", disse.
A organização Cultura, Paz e Solidariedade estava a tentar contactar há várias horas os três espanhóis que viajavam num dos navios da "Frota da Liberdade".
Fontes da organização não governamental em Madrid explicaram que o último contacto com os espanhóis tinha ocorrido cerca das 4 horas de Madrid (3 horas em Lisboa).
A expedição incluía 750 pessoas de 60 nacionalidades, incluindo Manuel Tapia e Laura Arau, daquela organização e o jornalista espanhol David Segarra, que trabalha para a televisão venezuelana Telesur.
"Catorze barcos de Israel rodeiam a frota de forma ilegal, além de haver um destacado número de helicópteros e muitos jornalistas nos seus navios para publicar a sua propaganda", escreveu pela última vez Manuel Tapia na sua página na rede social Facebook, onde tem actualizado as informações sobre a viagem.