O funeral do rei Abdullah, da Arábia Saudita, realizou-se esta sexta-feira à tarde numa mesquita de Riade, de acordo com imagens transmitidas em direto pela televisão estatal.
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Os restos mortais do rei foram cobertos com um pano amarelo, transportados num caixão para a mesquita Imam Turki e depositados no chão antes de um clérigo começar a oração, que se iniciou com a tradicional invocação "Allahu Akbar" (Deus é grande).
A breve oração foi dita na presença dos membros da família real, incluindo o novo rei, Salman bin Abdul Aziz, e vários líderes de países árabes e muçulmanos.
De acordo com a agência AFP, um dos primeiros a chegar foi o vice-primeiro ministro do Omã, Fahd bin Mahmud al Said, que se fez acompanhar de uma delegação de alto nível, seguido dos emires do Kuwait, o xeque Sabah al Ahmad al Sabah, e do Qatar, Tamim bin Hamad al Zani.
Presentes no funeral estiveram também o rei Abdallah II, da Jordânia, o presidente da Turquia, Recep Tayip Erdogan, o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, e o primeiro-ministro e Presidente egípcios, Ibrahim Mehleb, e Abdelfatah al Sisi, que cancelou a participação no Fórum Económico Mundial, que decorre em Davos, na Suíça.
A tradição muçulmana manda que os mortos sejam enterrados rapidamente, e que o túmulo não seja ostensivo, incluindo para os mais altos representantes oficiais.
O rei Abdullah da Arábia Saudita morreu esta sexta-feira de madrugada, às 01.00 horas locais (22.00 horas de quinta-feira em Portugal continental), depois de ter sido internado com pneumonia, de acordo com um comunicado da casa real saudita.
Salman bin Abdulaziz al Saud, de 79 anos, herdou o trono e o irmão Moqren bin Abdulaziz al Saud passa a ser o novo príncipe herdeiro, indicou a Casa Real.