As autoridades iranianas reviram, este domingo, em baixa o número de vítimas do terremoto que atingiu o noroeste do país, no sábado, para 227 mortos e 1380 feridos. Operações de busca terminaram.
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O ministro do Interior do Irão, Moustafa Mohammad-Najjar, disse à televisão estatal iraniana que "as buscas e salvamentos terminaram" e que o Governo está agora a trabalhar na ajuda aos sobreviventes em termos de abrigo e alimentação".
A revisão em baixa contrasta com a anterior previsão de 250 mortos e dois feridos, anunciados de madrugada.
Mohammad-Najjar afirmou que mais de metade de 600 localidades foram atingidas ou destruídas.
As autoridades aceleraram os trabalhos de resgate na província onde foram registadas mais de meia centenas de réplicas, a mais forte de intensidade 4,8 na escala de Richter, após os fortes terramotos de magnitude 6,2 e 6 registados durante a tarde de sábado em vários distritos.
Foi instalado um hospital de campanha em Varzagan, uma das localidades mais afetadas pelos sismos, disse Jalil Sai à agência oficial iraniana, IRNA.
Três helicópteros mantêm o transporte de feridos e equipas entre Tabriz, a capital da província, e as zonas afetadas, explicou a mesma fonte.
As zonas afetadas são os distritos de Ahar, Varzagam, Haris e Mehraban, indicou Sai, ao explicar que "60 aldeias sofreram danos entre 50 e 70% e que há outras seis aldeias totalmente arrasadas".
O Irão está localizado sobre várias falhas sísmicas, sendo frequente o registo de fortes tremores de terra.
O sismo mais mortífero dos últimos anos no Irão ocorreu em dezembro de 2003, com o registo de 31 mil mortos.