(Em actualização) - Membros do Greenpeace entraram, esta segunda-feira, na central nuclear de Nogent-sur-Seine, a 95 quilómetros a sudeste de Paris, anunciou a organização ecologista, tendo a "intrusão" sido confirmada pela polícia à AFP.
Corpo do artigo
Em comunicado, a Greenpeace precisou que a entrada dos ecologistas na central ocorreu por volta das 6 horas (5 horas em Portugal continental), para "passar a mensagem de que o nuclear seguro não existe".
Henri Guaino, conselheiro especial do presidente francês Nicolas Sarkozy, disse que é preciso "tirar conclusões" da invasão e "reflectir sobre a segurança" das instalações.
Questionado pela cadeia francesa BFMTV-RMC sobre a operação reivindicada pelo movimento ecologista na central nuclear, Guaino respondeu: "É uma irresponsabilidade da parte deles".
"Mas isto revela que é preciso reflectir sobre a segurança dos acessos às centrais nucleares. É preciso tirar conclusões", afirmou.
Guaino acrescentou: "Não podemos permitir que qualquer um entre facilmente numa central nuclear. Podemos imaginar o que poderá acontecer".
Membros do Greenpeace entraram hoje na central nuclear de Nogent-sur-Seine, a 95 quilómetros a sudeste de Paris, anunciou a organização ecologista, tendo a "intrusão" sido confirmada pela polícia à AFP.
Em comunicado, a Greenpeace precisou que a entrada dos ecologistas na central ocorreu por volta das 6 horas (5 horas em Lisboa), para "passar a mensagem de que o nuclear seguro não existe".